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Castelo de Alamut



 Castelo de Alamut, o Velho da Montanha e a Seita dos Assassinos

Diz-se que aqui nasceu a palavra “assassino” e a sua seita reinou espalhando o terror mesmo após a invasão mongol do século XIII, que arrasou cinquenta ou mais das suas fortalezas. Freya conta-nos a empolgante história do Velho da Montanha, antes de nos guiar pelos trilhos: “Os Assassinos eram uma seita persa. Eram um ramo dos ismaelitas, que eram um ramo dos xiitas, que ainda constituem praticamente a totalidade da Pérsia e que dão particular veneração ao genro de Maomé, Ali, e aos imãs da sua casa.” Abreviando, Hasan-i-Sabbah, que ficou conhecido como o Velho da Montanha, juntou-se aos ismaelitas em 1071 e acabou por ser o primeiro Grande Mestre dos Assassinos. O seu truque era recrutar jovens e levá-los para o seu castelo, onde, drogados com haxixe, lhes dava a conhecer todas as delícias do Paraíso com a ajuda de algumas formosas jovens, perfumes inebriantes, vinho, iguarias deliciosas e outros confortos físicos; uma vez convencidos de que ele tinha poderes para levá-los ao Paraíso quando quisesse,  era só dar-lhes ordens – geralmente o assassinato de oponentes políticos ou de alguém que ameaçasse os seus interesses. Conta-se então que foram estes “hashishin”, palavra derivada de haxixe, que deram origem à palavra assassino, trazida pelos Cruzados para a Europa.

O castelo de Alamut

“Há muito que eu queria lá ir. Mas havia obstáculos. Um deles era não conseguir encontrá-lo no meu mapa. Havia o distrito de Alamut mas nenhuma aldeia de Alamut”. Karim explicou, depois de pararmos o jipe e começarmos a caminhar monte acima, que a zona tinha sido conhecida por Rutbahr-Alamut, mas tinha havido uma divisão administrativa que criou aqui uma outra zona chamada Rutbahr-Shahrestan; a aldeia de Alamut não existia, nem tão pouco um “castelo de Alamut”, porque só nesta área eram cerca de sete, os castelos dos assassinos. Mas o nome de Alamut pegou para simplificar, ao apresentar a coisa aos estrangeiros; “São eles e não os habitantes do vale que assim lhe chamam, e fizeram-no com tal eficácia que agora as pessoas de Qasir Khan também começaram a falar de Alamut aos estrangeiros, e só depois de questionados admitem que não é esse o seu verdadeiro nome”, diz-nos Freya

Mas os problemas de localização já existem: o castelo de Alamut, que na verdade se chama Gombar Khan, está indicado por uma placa, assim como o de Lambesar, que é o maior e mais impressionante de todas as ruínas deixadas por estes senhores do terror. A primeira torre e um pouco das muralhas avistam-se da última aldeia, mas a imensidão da área abrangida pela fortaleza só aparece quando se chega ao cimo do monte. “A coisa mais notável na paisagem era o seu silêncio: imensa e cinzenta, sem uma voz de qualquer tipo” (…) Tal como Freya testemunha, a área do castelo é tão grande que as aldeias continuam a trazer para aí os seus rebanhos, vigiados por enormes cães. “As paredes já não estão intactas no cimo da sua montanha de pedras, mas as suas ruínas e o vale inóspito e sombrio são tão impressionantes como sempre foram. Não há vegetação de porte, apenas contrafortes altos e precipícios. As fundações de Lambesar esboroaram-se, mas continuam a dominar a paisagem a curta distância, já que seguem dentro e fora os contornos do recortado cone da montanha e encerram uma superfície inclinada de uns 500 metros de comprimento e 200 de largura, onde restos de edifícios se encontram espalhados”.




Um comentário:

  1. Vc é uma lenda no SL...seu RPG sempre foi perfeito, muitos aprenderiam de verdade o que é realmente serem vampiros e Lycans.

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